Amigos Bolachudos

sábado, 16 de novembro de 2013

O fim do meu blogue



Inspirada pela saída da Sweet 68, deixo finalmente o meu Maria Bolacha descansar.

Era um blogue que já nada tinha a ver com o meu projeto inicial: motivar-me para perder peso.

Aliás, entre o início do blogue e aquilo que a minha vida é atualmente, já muito aconteceu e já muito mudou em mim. Daí que a Bolachinha já andasse um pouco esmigalhada e com vontade de ficar sentada nas memórias do passado. Vou, por isso, deixá-la em paz.

Para quem quiser, e apenas se quiserem, até porque não acho que escreva assuntos com relevância, ando a pastar insignificâncias num novo blogue, o Z de Zabel:

www.zdezabel.blogspot.com

Nele estou muito mais EU, muito mais genuína e sinto-me mais à vontade para tratar daquilo que me interessa, que é dar ordem à minha vida e à minha mente. As mensagens continuarão no mesmo registo superficial e bocejante sobre a minha vida como mãe, como mulher divorciada, como portuguesa em crise financeira. Também irão versar, muitas vezes, assuntos íntimos, polémicos e obscenos.

Mas como o blogue é meu e muito meu, digo o que me apetece e assim desabafo à vontade. Coisa que no Maria Bolacha nem sempre acontecia.

Levo-vos a todas comigo e continuarei a ler-vos. Se, por acaso, aparecer no vosso blogue um comentário assinado por uma tal de Zabel, sou eu, não se assustem, ok?

Sweet 68, vê lá se apareces, pode ser?

Beijocas grandes da vossa

Isabel (Mary Cookie)

sábado, 26 de outubro de 2013

3_Simplificar_Natal

Dantes, fazia uma lista de pessoas a quem ia dar prendas de Natal, estipulava o orçamento e ia riscando os nomes, à medida que as compras iam sendo feitas

Depois, passei à fase da prenda simbólica, uma gracinha apenas... A lista de pessoas diminuiu e passou a ser apenas para os de casa e amigos muito próximos.

Agora, graças a Deus, nada disto acontece na minha vida e sou uma pessoa mais calma e focada no que é importante. E isto porque, como não tenho dinheiro, não há prendas!

E, sobretudo, só penso no Natal lá p'ra dezembro... Sem pressa, sem ansiedade e com muita serenidade. Uma posta de bacalhau, batata cozida, um belo molhinho com azeite, alho picado e colorau, um pouco de leite-creme ou uma fatia de bolo-rei... e a minha pequena família comigo e com saúde. 

É o que importa. E chega muito bem assim!

livros, vinho, frio e meias quentinhas… por vezes a felicidade é tão simples…
Vida simples... tão bom!


domingo, 20 de outubro de 2013

Decidi declarar guerra aos pontos finais

A vida de
uma mulher divorciada
mãe de duas crianças
com uma profissão desgastante
com quilómetros de auto-estrada, trânsito e semáforos pela frente
sem ajuda para a roupa, compras e limpeza de uma casa tão grande
...
é bem lixada

(que mal educada que eu sou, nem um olá disse!)

Bom dia, queridas amigas (e amigos, quem sabe)

A minha ausência destas últimas semanas deve-se aos motivos acima expostos - é que eu não faço mais nada se não

trabalhar
fazer compras
cuidar das minhas filhas
da casa
da roupa
das plantas

entre outras coisas, que são muitas e tantas, que nem vale a pena falar delas

Enfim...

Pelo meio, sobra-me tempo

para falar com a minha querida mãe, guerreira cansada de outras batalhas
namorar, com paciência e muito mimo
dormir
comer

Nem falo, claro, do tempo que passo com as minhas filhas... Não faz parte do "sobra-me tempo para", porque é um tempo essencial e que nunca pode faltar - só é pena não ser mais ainda

Quero que saibam que, apesar de tudo, tenho-vos lido e acompanhado nas vossas aventuras

Despeço-me, com sono e cansada, com muitos beijinhos virtuais

chuac...chuac... chuac...

P.S. - Alguém conhece um método natural para eliminar moscas chatas?



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Por que não gosto de setembro?

Porque fico depenada logo no início do mês a meio do mês!

Despesas com manuais escolares - 162,76€
Material escolar - 167,56€
Uniformes escolares - 353, 74€

Total - 684,15 (metade que me corresponde: 342,07€)

Como não tenho xubxídio de natal, xubxídio de férias, xubxídio de divórcio e xubxídio de pais ricos, acreditem que este dinheiro é um tombo bestial na minha vida...

Quanto ao facto de ter as minhas filhas no ensino privado, não é por vaidade, gabarolice ou armanço. Nem por não acreditar no ensino público (sim, acredito, e há bons profissionais nas nossas escolas!). Trata-se de uma luta difícil que ando a travar com o pai das minhas filhas, uma vez que ele vive numa galáxia diferente da minha, onde não há crise, nem dificuldades financeiras.

(É um caso com contornos tortuosos e quero manter as minhas meninas afastadas de qualquer conflito. Nem que fique a pão e água!)

Ámen.

"Também com as coxas gordas que tu tens, não te fazia mal nenhum se ficasses uns tempinhos a pão e água..."
(by consciência maléfica de Maria Bolacha)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O casamento dos outros



Que o meu falhou é uma verdade inegável. Mas que também não queria ter o casamento de algumas pessoas que conheço também é uma bela verdade.

Conheço de tudo um pouco. Talvez por me ter divorciado, muitas pessoas que sabem desse facto sentem-se à vontade para desabafarem as amarguras da vida conjugal. Que já não têm vida sexual há 4 anos, que mal se falam, que sabem que o marido anda com outra, que são insultadas, que... que...

O mais interessante é que estes desabafos vêm de quem menos se espera. Acreditem-me, pois eu própria ainda ando a digerir certas confidências que me têm feito.

Não critico. É muito, mas muito mais difícil sair de um casamento, com filhos e partilhas à mistura, do que aguentar um casamento mastigado, bolorento e seco. Mesmo os que envolvem agressão não são fáceis de acabar e só posso ser imensamente solidária com quem é vítima de uma relação violenta.

Há também a opção de se arranjar uma relação extraconjugal, como forma de manter (entenda-se, aguentar) o casamento... As aparências perante a sociedade e a comodidade financeira mantêm-se, mas o envolvimento físico e íntimo, esse, muitos vão buscar a outro lado.*

Cada um sabe o que quer para si, é bem verdade, mas cada vez mais sinto o meu divórcio** como uma oportunidade que a vida me deu para encontrar o que quero para mim. Apesar do travo amargo que deixa sempre na alma, a verdade é que sinto estes últimos dois anos como uma terapia de libertação e de purificação.

Daí que os temas do minimalismo, do destralhamento (adoro esta palavra! obrigada, povo brasileiro, vocês sabem como enriquecer a nossa língua!) e da simplicidade cada vez mais orientam a minha vida e a melhoram!***

Bem hajam todos e todas com quem eu aprendo a simplificar a minha vida e que me inspiram a cada momento!
Ó blogamigas, esta também era para vocês! ;)

* Veja-se a quantidade crescente de sites que promovem esse tipo de relações: Casadas & Infiéis, Second Love, Encontros Privados... (Bolas, a fidelidade e a lealdade já não valem nada?!)

** Apesar de tudo, continuo a ser pró-casamento.

*** A dieta e o divórcio fazem parte deste processo. Mas só há pouco é que constatei esta realidade... Estranho, não é?


Exemplo de um casamento por amor.

domingo, 1 de setembro de 2013

Psicologia do Consumo - sugestão

 Neste post do blogue Vida Minimalista, da Camile Carvalho, surge uma excelente sugestão.

Trata-se de um vídeo de pouco mais de sete minutos, que nos lembra, de modo simples e agradável, como somos presas fáceis do consumo.

Compramos por necessidade ou por desejo? (Reflexão minha: de que vale "destralhar" se depois iremos adquirir o que não nos faz falta?)

Cá está o vídeo (podemos fazer a nossa inscrição em www.aclassealta.com e receber mais vídeos com conteúdos bem interessantes):

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

2_Simplificar_Balde do lixo

Ando há  anos a procurar um sistema que se adapte ao meu modo pouco paciente e/ou preguiçoso (ainda não descobri) de ter as coisas em ordem.

Vejamos o caso do balde do lixo.

Não gosto de nenhum destes:

Temos de carregar no estafermo do pedal para deitar o lixo fora. Não dá muito jeito para lavar
Pouco prático.

Nem pensar!
Com tampa basculante? Não dá jeito nenhum! Temos sempre de tocar na tampa para deitar alguma coisa fora. E se quisermos deitar fora os restos dos pratos? Abrimos a tampa com a língua? Ok, podemos tirar a tampa nessa altura, mas continua a ser muito grande, logo, pouco jeitoso, para lavar.
Não, nem pensar. Pouco prático.

BALDE PARA LIXO COM TAMPA 16 Lts
Já está melhor! Tira-se a tampa para o lado e é só usar! Mas continua a não ser muito prático para lavar....

Até que, um dia... descobri o meu balde do lixo perfeito! Obrigada, Sr. Belmiro de Azevedo! Obrigada, balde de pipocas! Agora, sim, sou uma dona de casa feliz!!!!

Cá está ele!

À frente...
Atrás...
Tem a grande vantagem de estar em cima da banca, enquanto cozinho ou arrumo a cozinha, tornando a minha vida mais prática (ai, o que eu adoro esta palavra!). A "boca" é larga, não há pedal, não está escondido no armário, nem tenho de me baixar ou deslocar muito, para deitar lixo fora.
Também é facílimo de lavar (sempre que eu queira e na própria banca) e nunca deixa acumular muito lixo.
Sempre que não está a ser usado, vai para um cantinho da cozinha.
   
Pronto! É assim a vida de uma preguiçosa, que quer ter tudo à mão e não tem paciência para grandes atalhos! ;)

domingo, 25 de agosto de 2013

3_Destralhar_Método 3 x 15

Até parece uma coisa profunda e inovadora, mas não é. Trata-se apenas do nome que dei ao meu próprio método, advindo das leituras feitas em livros, sites e blogues sobre minimalismo e conceitos de vida prática.

Não traz, portanto, nada de novo.

Mais concretamente, tento deitar fora* 3 objetos por dia e dedicar 15 minutos diários a arrumar qualquer canto ou gaveta ou prateleira ou dossiê em minha casa.

No entanto, julgo que esta aventura só terá mesmo alguma continuidade, se me decidir a registar diariamente estas tentativas de organizar e simplificar a minha vida. É que, aparentemente, parece desinteressante e pouco eficaz desfazer-me de 3 objetos e dedicar apenas 15 minutos a arrumar alguma coisa, mas ao fim de um tempo já terei resultados palpáveis e compensadores. Como dizia a minha avó, "migalhinhas fazem pão"!**

Assim, sempre que me der o desânimo, consulto os meus apontamentos*** e tento não perder o foco do que é essencial.
______________________

* Deitar fora ou doar ou reciclar, seja lá o que for.

** Ou grão a grão, enche a galinha o papo, se preferirem. :-)

*** Que nunca serão feitos num computador, mas à la mano. Se é para simplificar, não vou fazer registos em computador, mas no meu bloquinho de notas, que me acompanha sempre e é quase uma extensão do meu corpo e da minha cabeça.

O site que consta na imagem é um dos meus inspiradores para este fantástico e revolucionário :-) método que adotei.
Gosto de seguir quem me dá boas ideias!


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Setembro à vista!

Já tenho manuais escolares encadernados, material escolar etiquetado e já meti tudo nas mochilas.

Já comprei uniformes novos, porque os dos anos anteriores estão curtos ou com nódoas irreparáveis ou muito coçados e com mau aspeto. (Ou tudo junto, para ser mais exata.)

Assim sendo, resta-me enviar um email ao pai das minhas josefinas a informar o valor das despesas e rezar para que transfira com celeridade a metade que lhe é devida.

E pronto. Lá se vai o dinheiro para a estratosfera.

"Eu, Isabel II, declaro que metade da minha fortuna será doada a Mary Cookie, com o intuito de ajudar esta pobre plebeia a suportar as despesas com a educação das suas piquenas.  Admiro o esforço e a dedicação desta corajosa mãe, uma vez que também eu encadernei os livros do meu Charlezinho e fui com ele ao Continente do Mr. Belmiro para comprar o material escolar. Agora, com licença, que vou ali tomar chá e já volto. Thank you."



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Lembrei-me dele, de repente...

Pois é... eu tenho um lado dramático-escuro que me faz gostar destas coisas... Ópera, metal sinfónico, romances épicos...

Por isso, A-D-O-R-O  este homem! Tem uma voz de baixo-barítono lindíssima, que lhe sai de um pujante metro e noventa. É uma voz poderosa e intensa, mas que também consegue, em certos momentos, ser doce e expressiva.

Cá está ele a fazer um impecável Scarpia, na ópera Tosca, do Puccini:


Lindoooooo!